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quarta-feira, 7 de abril de 2021
terça-feira, 13 de outubro de 2020
Resumo
das Propostas
• Gere emprego
• Mobilize lideranças
• Desburocratize e simplifique
• Apoie o empreendedor
• Compre no município
• Inclua empreendedorismo nas escolas
• Qualifique quem mais precisa
• Fortaleça a identidade do município
• Incentive a cooperação
• Promova inovação e sustentabilidade.
sexta-feira, 17 de julho de 2020
O poncho a agasalhar
As tardes frias de inverno,
o poncho a agasalhar,
este gaúcho pachola,
que muito amor tem pra dar.
O poncho cortado adaga,
nos entreveros de antanho,
tinha marcas de balas,
furadas pelos estanhos.
Chimangos e Maragatos,
não tem mais carta marcada.
Tudo é branco e colorado,
na fronteira demarcada.
Nas cavalgadas da serra,
fronteira ou litoral,
o gaúcho passeia livre,
com o poncho branco da paz...
quinta-feira, 16 de julho de 2020
IVANO SELECIONOU DE MIRO SALDANHA
Eu tenho uma alma inquieta, que trouxe de herança,
E uma sede de andança que nunca tem fim;
No peito, um sonho xucro que jamais se amansa,
Da cor da esperança e da flor do capim.
E toda a vez que eu penso que é o fim da jornada,
Que, enfim, vou dar morada às razões por que vim,
Tem algo que me empurra, de novo, pra a estrada;
E eu parto pra o nada, em busca de mim
(E nem eu sei dizer quanto esse tanto que andei
Mas, se a estrada chamou, por que vou nem eu sei
E nem eu sei dizer quanto esse tanto que andei
Mas, se a estrada chamou, por que vou nem eu sei)
Talvez seja saudade essa visão confusa,
Que chega e se recusa se eu mando sair;
São dois braços abertos, um rosto risonho,
Um abraço e um sonho sem ter que partir.
Há quem diga que eu trago, de vidas passadas,
Imagens desgarradas de um tempo por vir;
Talvez seja por isso que eu sinta esses laços
Guiando meus passos na hora de ir!
Às vezes, me perguntam se fujo por medo
Se tenho algum segredo que o tempo escondeu
Disfarço e digo, apenas, que sou mesmo amante
Da sina de andante que a vida me deu
Mas sei que, bem no fim de uma estrada deserta,
Acho a morada certa pra o sonho que é meu;
Aí então, sem medo, eu me troco por nós;
Quando dois ganham voz, não se fala mais eu.
Eu tenho uma alma inquieta, que trouxe de herança,
E uma sede de andança que nunca tem fim;
No peito, um sonho xucro que jamais se amansa,
Da cor da esperança e da flor do capim.
E toda a vez que eu penso que é o fim da jornada,
Que, enfim, vou dar morada às razões por que vim,
Tem algo que me empurra, de novo, pra a estrada;
E eu parto pra o nada, em busca de mim
(E nem eu sei dizer quanto esse tanto que andei
Mas, se a estrada chamou, por que vou nem eu sei
E nem eu sei dizer quanto esse tanto que andei
Mas, se a estrada chamou, por que vou nem eu sei)
Talvez seja saudade essa visão confusa,
Que chega e se recusa se eu mando sair;
São dois braços abertos, um rosto risonho,
Um abraço e um sonho sem ter que partir.
Há quem diga que eu trago, de vidas passadas,
Imagens desgarradas de um tempo por vir;
Talvez seja por isso que eu sinta esses laços
Guiando meus passos na hora de ir!
Às vezes, me perguntam se fujo por medo
Se tenho algum segredo que o tempo escondeu
Disfarço e digo, apenas, que sou mesmo amante
Da sina de andante que a vida me deu
Mas sei que, bem no fim de uma estrada deserta,
Acho a morada certa pra o sonho que é meu;
Aí então, sem medo, eu me troco por nós;
Quando dois ganham voz, não se fala mais eu.
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